Durante Grande Expediente, parlamentares discutem sobre economia e realizam cobranças ao Poder Executivo e à Iguá

por Camila Farias - Agência CMA — publicado 02/12/2025 15h48, última modificação 02/12/2025 15h48
Durante Grande Expediente, parlamentares discutem sobre economia e realizam cobranças ao Poder Executivo e à Iguá

Foto: Luanna Pinheiro

Nesta terça-feira (02/12), durante a 105ª Sessão Ordinária, foi realizado o Grande Expediente. Nele, os parlamentares discutiram sobre aspectos econômicos, além de realizarem cobranças ao Poder Executivo e à Iguá. A temática da importância de doar sangue também esteve presente. Durante o período, cada parlamentar tem 15 minutos para falar na tribuna.  

O vereador Camilo Daniel foi o primeiro orador do grande expediente. O parlamentar iniciou sua fala celebrando a sanção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais, além da criação de novas alíquotas para quem ganha até sete mil reais. Camilo destacou que isso representa justiça tributária e a taxação de milionários. Além disso, o vereador também comemorou a queda no preço de alimentos, como o arroz, e o menor índice de desemprego no país.  

“Ainda temos questões importantes para discutir, já que temos 30 milhões de pessoas em insegurança alimentar. Temos avanços, mas ainda há chagas como a fome. O presidente Lula, felizmente, sabe disso”, pontuou. Por fim, Camilo Daniel também teceu críticas ao Poder Executivo. Camilo criticou Emília por processar Candisse Carvalho, após algumas críticas publicadas. O parlamentar demonstrou preocupação com o que chamou de “judicialização” da política e com a possibilidade de novos processos contra os parlamentares.  

O vereador Fábio Meireles foi o segundo orador do grande expediente e demonstrou preocupação sobre a auditoria que foi solicitada pelo primeiro secretário da Secretaria da Pessoa com Deficiência. O vereador aponta o contrato assinado com a empresa MR Consultoria, no valor de R$ 25 mil, para a realização de auditoria dos processos licitatórios de contratos anteriores. “Essa pasta foi criada na gestão de Emília Corrêa, não havia uma secretaria anterior a ela. E ele pede auditoria de sua própria secretaria? Quais são os contratos anteriores, se não há nem dotação orçamentária destinada?”, questionou o vereador.  

O parlamentar informou também que houve uma rescisão contratual no dia 31 de outubro, sendo que a auditoria seria realizada de 24 a 27 de outubro. “Se o serviço já havia sido feito, como ele será pago, se houve uma rescisão contratual após a data da possível prestação de serviço?”, seguiu questionando. Por fim, Meireles mostrou o endereço registrado pela empresa MR Consultoria, localizado em São Miguel do Aleixo, interior do estado, que não foi encontrado. Fábio destacou que levará o processo ao Ministério Público.  

O presidente da Casa, vereador Ricardo Vasconcelos, também ocupou a tribuna e disse que “tivemos uma reunião com a prefeita Emília Corrêa e falamos sobre a pavimentação da cidade, em áreas como Augusto Franco, Grageru, Zona de Expansão e Atalaia, por exemplo. Um ‘pente-fino’ será feito na cidade para atingir as áreas com essa problemática”, disse. Ricardo também cobrou que a Iguá Saneamento observe regiões que estão despejando esgoto nos rios e no mar, assim como possíveis ligações clandestinas. “Estamos apontando o problema e, se não resolver, iremos acionar o Ministério Público”, reiterou o presidente.  

O vereador Anderson de Tuca foi o último orador do grande expediente. Ele iniciou seu discurso incentivando a doação de sangue. “O ato de doar pode salvar três vidas, e isso é muito importante. Pense na pessoa que está precisando de uma transfusão, no gesto maravilhoso que é. Podemos ser a esperança das pessoas”, disse. Tuca também parabenizou o vereador Sgt. Byron por ter participado do evento IronMan, realizado no domingo (30/11), na capital aracajuana.  

Por fim, o parlamentar rebateu algumas críticas à gestão municipal e destacou que “a prefeita Emília Corrêa tem o objetivo de entregar as obras à população. Nosso objetivo é melhorar a vida das pessoas. As críticas precisam ser feitas com responsabilidade e respeitar o resultado das urnas”, pontuou.