Dia das mães é celebrado neste domingo: conheça histórias de algumas mães da CMA

por Camila Farias - Agência CMA — publicado 10/05/2024 11h55, última modificação 10/05/2024 11h55
Dia das mães é celebrado neste domingo: conheça histórias de algumas mães da CMA

Da esquerda para a direita, Renata Hellen, Luciana Macedo, Maiara Simões e Criz Aragão / Foto: Reprodução

Neste domingo (12/05) é o Dia das Mães. A data é celebrada no 2º domingo do mês de maio e serve para que os filhos homenageiem e valorizem suas mães. A Câmara de Aracaju conta com servidoras que são mães e lidam diariamente com o desafio de conciliar maternidade, trabalho e realizações pessoais. Diante da importância da data e dessas mulheres, a CMA conversou com algumas mães e servidoras que compartilharam sua história e relação com a maternidade. Confira a seguir!

 

“O trabalho  não se esgota, mas é muito gratificante”

Desde julho de 2022, Renata Hellen Silva Andrade é médica da Câmara Municipal de Aracaju. Ela é mãe de Mateus Andrade, que tem 1 ano e 6 meses. “Esse dia das mães será muito especial, pois meu filho, no ano passado, tinha 6 meses e não interagia através das palavras. Esse ano, ele já responde, fala e interage melhor. É muito gostoso saber que esse será o primeiro dia das mães que ele vai me chamar de ‘mamãe’ certinho. Fora a apresentação da escolinha, que já torna isso mais palpável”, destacou. 

 

Apesar das alegrias da maternidade, Renata afirmou que tem dúvidas sobre ter um segundo filho pelos desafios que existem. “Ser mãe já é um trabalho em tempo integral, são 24 horas, final de semana, sem adicional noturno. É um trabalho que não se esgota, mas que é muito gratificante. Ser mãe e ainda ser uma boa profissional, humanizada e disposta é muito mais complicado. Sei que isso não é só para mim, mas também para todas as mães”, explica.  

 

Renata destacou que é muito importante ter uma rede de apoio, pois é fundamental delegar algumas tarefas. “Além disso, quando você é mãe, é necessário abdicar de muitas coisas. A alegria maior é ter tido a condição de gerar a vida e uma fonte de amor inesgotável. É muito gostoso ouvir o primeiro “mamãe” e saber que você é o porto seguro de alguém”, completa. 

 

“Precisamos contar com uma rede de apoio, para que as atividades fiquem mais leves”

Luciana Macedo, mãe da Luana, de 07 anos, atua no setor de taquigrafia da CMA há quase 02 anos. Ela explica que “ser mãe e trabalhar não é uma tarefa fácil. A gente vai ajustando com o tempo o nosso trabalho, com a demanda das crianças, que são muitas. São atividades de casa, da escola, extracurriculares, brincar. Mas para que isso aconteça de forma mais leve, é fundamental termos uma rede de apoio. Me sinto muito grata em ter minha filha, ela é minha companheira. Te amo, filha.”

 

Maiara Simões Carvalho é enfermeira e trabalha na CMA há 1 ano e 10 meses. Ela tem um filho de 1 ano e 3 meses e explica que é muito desafiador conciliar o trabalho com a maternidade. “Quando nós nos tornamos mãe, a vida dá um giro e, de repente, uma mulher independente, profissional e esposa se torna o porto seguro de um ser totalmente dependente. Quando estamos de licença maternidade, vivemos intensamente essa nova função. Na volta ao trabalho, ainda é complexo se encontrar em outras funções para além da maternidade”, explica. 

 

Apesar dos desafios, Maiara explica que a maternidade é “a função mais relevante e prazerosa”. Além disso, ela destacou que é necessário ter paciência para aceitar o processo, além de contar com uma rede de apoio. 

 

“Tenho compreendido que a perfeição não existe”

Criz Regina Aragão de Sá Santana é analista legislativo da CMA desde 15 de março de 2023 e tem um filho de 8 anos, chamado Davi. “Considero-me privilegiada por ter conseguido me dedicar exclusivamente à maternidade nos primeiros anos de vida do meu filho. Acompanhar o desenvolvimento e crescimento de Davi foi e tem sido uma das experiências mais transformadoras e gratificantes. Tenho uma família sensacional e um marido que me apoio e auxilia bastante”, destacou. 

 

Ela explicou que, quando retornou ao mercado de trabalho, foi possível entender o quão desafiador é conciliar a maternidade e a vida profissional . “Tenho compreendido que a perfeição não existe, permito-me fazer o que posso e o que precisa ser feito com equilíbrio, planejamento, rotina, autocuidado, estabelecendo limites e prioridades e isso tem funcionado”. 

 

Por fim, Criz ainda destaca que a maternidade é um eterno aprendizado. “Davi tem me moldado e me feito uma mulher mais humilde e me sinto agraciada por Deus me permitir viver essa missão. Além disso, o sentimento de gratidão é acentuado pela possibilidade de comemorar meu oitavo ano como mãe ao lado da minha”.