"Corrupção é crime e quem está pagando o preço é o povo", dispara Emília

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 07/12/2017 12h06, última modificação 07/12/2017 12h06
"Corrupção é crime e quem está pagando o preço é o povo", dispara Emília

Foto: César de Oliveira

A defensora pública e vereadora Emília Corrêa (PEN), afirmou que corrupção é crime, e quem está pagando o preço é a sociedade, principalmente as camadas mais vulneráveis que dependem puramente dos serviços públicos.

Para Emília, o povo é o maior prejudicado com o abuso do poder político para fins privados, e o jogo de favorecimento mútuo, porque sofre com a deficiência dos serviços públicos básicos. Por isso, lembrou a parlamentar, a importância do voto consciente. “Os recursos públicos destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias da população acabam sendo desviados, debaixo dos nossos narizes, pela má escolha na hora do voto; infelizmente, por isso, somos co-responsáveis pela situação do país”, pontuou.

Segundo a parlamentar, a chamada Lei Anticorrupção tem o caráter preventivo como seu principal foco. A nova legislação mostra a quem tem a tendência transgressora a se corromper, que não vale à pena arriscar. “A condenação recai duramente para o gestor envolvido em desvio de verba pública. O homem público deve ser responsabilizado objetivamente, basta que o ilícito praticado seja comprovado e os seus dividendos sejam usados em beneficio próprio. A população não suporta mais tanto desrespeito com o erário”, destacou.

Por fim, Emília fez um alerta para aqueles que enveredaram por esse caminho e para os que estão sendo seduzidos: muito cuidado que aos olhos da lei, mais cedo, ou mais tarde, nada escapa. “São inúmeras as tentações, promessas e garantias de dinheiro fácil daquela que se apegam a corrupção. Contudo, na esfera judicial, a lei amplia as punições, como aperda de bens e a suspensão dos direitos políticos. Portanto, lembro que não existe nenhuma vantagem em se apropriar do dinheiro público para se locupletar”, finalizou.