Byron pede que Deso reavalie cobrança de taxas de esgoto em comunidade vulnerável onde não há prestação do serviço

por Pábulo Henrique, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 21/10/2021 14h39, última modificação 21/10/2021 14h39
Byron pede que Deso reavalie cobrança de taxas de esgoto em comunidade vulnerável onde não há prestação do serviço

Foto: Assessoria Parlamentar

Em sua fala no Grande Expediente desta quinta-feira, 21, o vereador de Aracaju, Sargento Byron (Republicanos), levou o apelo feito pelos moradores do Recanto da Paz, comunidade localizada no bairro Aeroporto, relacionada ao aviso feito pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) referente à cobrança da taxa de esgoto aos cidadãos da comunidade, mesmo o serviço ainda não sendo ofertado.

O parlamentar informou que tem recebido uma série de mensagens de moradores que estão indignados com a situação. “Estamos falando de uma comunidade extremamente carente, e de uma situação que, caso a empresa não comprove a oferta do serviço, é injusta. Chamo a atenção da Deso para que avalie a situação. É desumano para aqueles moradores, que, em sua grande maioria, vivem em situação de vulnerabilidade social extrema. A população está aguardando um retorno da empresa. Todos exigem uma satisfação”, provocou.

Byron lembrou que a comunidade aguarda as obras estruturantes que serão feitas pela gestão municipal. “Veja, a Prefeitura ainda vai realizar obras naquela área. São obras que visam estruturar e tornar esse tipo de serviço viável. É lamentável essa cobrança. Que a Deso reveja, urgentemente, esse comunicado e volte atrás”.

Orla Zona Sul


Na ocasião, o vereador ainda apresentou um vídeo em que um comerciante desabafa sobre a construção da Orla Zona Sul, que vem sendo feita pelo Governo de Sergipe. No vídeo, o comerciante, que é proprietário de um dos bares da praia de Aruana, mostra a falta de planejamento da obra, que tem tornado o acesso a alguns bares ainda mais difícil. “Nós, que tanto defendemos o retorno do comércio, não podemos nos isentar dessa situação. Se estamos querendo contribuir com o retorno das atividades econômicas, não podemos nos silenciar diante das consequências dessa obra que, mais uma vez, mostra que está equivocada. É uma obra que deveria pensar na acessibilidade às praias, aos estabelecimentos comerciais e não dificultar”, destacou.