Breno Garibalde alerta sobre a necessidade de priorizar a saúde mental

por Felipe Martins, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 10/09/2021 11h54, última modificação 10/09/2021 11h54
Breno Garibalde alerta sobre a necessidade de priorizar a saúde mental

Foto: Assessoria do parlamentar

Na sessão parlamentar da última quinta-feira, 11, o vereador Breno Garibalde utilizou o Pequeno Expediente para destacar a importância do setembro amarelo, mês que trata sobre a prevenção ao suicídio no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 12 mil pessoas tiram suas vidas por ano, o que dá aproximadamente 6% da população. Para Breno, este é um grave problema de saúde pública que precisa ser encarado com mais seriedade e que não deve ser considerado só no Setembro Amarelo.

"Durante o mês de setembro todo mundo tira um tempo para falar sobre o assunto, mas durante o resto do ano o que ainda vemos é a falta de prioridade com relação à saúde mental. Vemos muita gente fazendo pouco caso da dor do outro, chamando de mimimi, inferiorizando transtornos mentais, atacando outras pessoas pela cor da pele, orientação sexual, gênero, estrutura corporal e por aí vai. Tudo isso gera um adoecimento que pode levar a graves consequências. O desemprego, a fome, a falta de oportunidades, e de perspectivas também são fatores agravantes", destacou Breno.

O parlamentar também falou sobre a realidade na capital sergipana, onde as escolas municipais ainda não possuem profissionais da psicologia para atendimento. O que, para ele, precisa ser revisto com urgência.

"Eu peço a sensibilidade do nosso prefeito, que é uma pessoa antenada com a realidade, para que esse problema possa ser tratado com a prioridade que merece. Crianças e adolescentes precisam de acompanhamento para se tornarem adultos mais saudáveis mentalmente. O mesmo estudo da OMS que aponta que 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, também diz que 90% dos casos têm prevenção. Então existe esperança e saúde mental não pode ser tratada como algo secundário. Cuidar da mente é fundamental e todos precisam de acesso a essa assistência", ressaltou o vereador.