Baixos investimentos na educação em Aracaju são destacados pela vereadora Sonia Meire

por Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 26/06/2025 11h50, última modificação 26/06/2025 11h54
Baixos investimentos na educação em Aracaju são destacados pela vereadora Sonia Meire

Foto: China Tom

Na manhã desta quinta-feira (26), a vereadora Sonia Meire (PSOL) utilizou a tribuna durante o pequeno expediente na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para destacar os baixos investimentos feitos pela gestão da prefeita Emilia Correa na área da educação nos dois primeiros bimestres deste ano. Segundo o relatório do Fundeb, o investimento da Secretaria Municipal de Educação (Semed) em janeiro e fevereiro foi apenas de 12,53% dos 25% que deveriam ter sido aplicados, e no segundo bimestre 16,23%.

 

“Nós vamos sempre trazer aqui para a Câmara e para a população quanto é do percentual da educação que deve ser aplicado, e que está deixando de ser investido, principalmente nos primeiros meses do ano, que é quando as aulas voltam e as necessidades maiores aparecem. Eu visitei todas as escolas que estavam em reforma e observei que os contratos estavam com parcelas sem serem pagas, tanto na gestão anterior, quanto na atual. A prefeita atual suspendeu os pagamentos e mudou a rubrica, pegou 24 milhões aproximadamente do recurso da DESO e mudou a rubrica. Nas minhas visitas, as obras estavam lentas ou quase paradas, e das 11 em reforma, apenas duas serão ampliadas”, disse a vereadora.

 

A parlamentar destacou ainda que fez requerimentos à Semed para saber também quantos professores efetivos o município de Aracaju conta atualmente. Segundo as respostas da secretaria, o município tem 1256 professores efetivos, 960 professores substitutos, que são os com contratos temporários, e 1720 cargos de professores autorizados pela lei complementar. Pelos dados da folha de abril, existe uma diferença que poderá ser atingida de 464 docentes.

 

“Nós temos também professores que não estão na sala de aula, que tem garantia na própria lei, como os designados para exercer cargos de direção, que são 244. Para atividades técnicas, pedagógicas na Semed, são 85, professores que não estão nas salas de aula, mas não implica a abertura de vaga, implica substituição enquanto eles estão nessa função. Readaptação definitiva são 119, e aqui sim gera vaga, além dos afastados com licença que são 52, e 59 que são designados para atividades nas salas de recurso. Nós temos 34 mil estudantes e mais dois mil estudantes com deficiências, além de mais de duas mil crianças no cadastro reserva. Defendemos que mande para a Câmara o projeto de lei para se chamar imediatamente os concursados e que até agosto a prefeitura apresente o estudo das vagas, para que sejam chamados inclusive o cadastro reserva”, finalizou Sonia Meire.