“A política tem o seu limite. E, eu cheguei ao meu”, declara Juvêncio Oliveira

por Jacqueline Reis, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 21/03/2019 13h00, última modificação 21/03/2019 13h00
“A política tem o seu limite. E, eu cheguei ao meu”, declara Juvêncio Oliveira

Foto: César de Oliveira

Na manhã desta quinta-feira21, durante a 12ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) , o vereador Juvêncio Oliveira (DEM) usou a tribuna da Casa para falar sobre as últimas reportagens vinculadas com seu nome em alguns meios de comunicação.

matéria que apresentou dados sobre as novas audiências da Operação Caça Fantasma, que é um desdobramento da Operação Antidesmonte deflagrada pelo Ministério Público Estadual no fim de 2016, fez uso indevido do nome do atual vereador, assim como declara Oliveira.

“Não quero usar este espaço para criticar o presidente do Sepuma, o senhor Nivaldo Fernandes, nem tampouco gerar nenhuma discussão. Isso acontecerá em outro momento, no espaço que lha cabe, em outros minutos de fama. Nunca lhe fiz um mal algum, senhor Nivaldo. Só quero pedir desculpas aos meus amigos e agradecer o espaço, uma vez que jamais envergonhei o povo, nem este Parlamento. Há um ano fui citado neste caso e de lá para cá tenho sido acompanhado por advogados. Prova mais cabal sobre minha honestidade é a abertura que tenho para ser ouvido”, afirmou Juvêncio Oliveira.

Sobre o andamento do processo, o vereador pontuou: “Quero apenas deixar claro que a matéria apresentada na última quarta-feira, 20, por duas emissoras de televisão, assim como, alguns sites da imprensa, não condiz com a verdade. E, eu preciso explicar isto aqui, no meu lugar junto ao povo e meus amigos, para que a sociedade saiba que ao detectar os problemas existentes na antiga Secretaria da Articulação Política, a qual fui secretário, eu mesmo afastei o servidor responsável e dei andamento ao processo cabível. Reitero que sei minhas responsabilidades, mas também sei que busquei justiça desde o primeiro momento, ao abrir o inquérito administrativo, (repito, eu, enquanto secretário da ArticulaçãPolítica, dei entrada no inquérito), contribuindo para o bem da coisa pública. Assim como, afastei o servidor, comuniquei à Controladoria e à Secretaria da Fazenda”.

O vereador ainda complementou que “vale ressaltar que já existe um procedimento judicial que corre contra o servidor da pasta em questão e, a pessoa que citou meu nome de maneira injusta, estava no Ministério Público em defesa de outro processo, nada relacionado a mim. Ele aproveitou a ocasião para me taxar de ser responsável pelo desvio financeiro do caixa de uma secretaria. Isso eu não admito!”, declarou o parlamentar.

Diante do desabafos, os colegas parlamentares mostraram total solidariedade a Juvêncio Oliveira, a exemplo dos vereadores Dr. Manuel Marcos (PSDB), Vinícius Porto (DEM) e Fábio Meireles (PPS). “ Conheço a dignidade, o coração e o trabalho do amigo Juvêncio. Hoje, a vida pública de um homem é exposta sem preocupação alguma com sua moral, sua família e sua história. Precisamos nos colocar mais no lugar do outro”, declarou o vereador Dr. Manuel Marcos ( PSDB).

Por fim, Juvêncio afirmou: “política tem o seu limite. E, eu cheguei ao meu. Por isso, ano que vem encerro esta trajetória, onde agradeço aos colegas, que sempre me respeitaram e àqueles que podem até não gostar do vereador Juvêncio Oliveira, mas não o maltratam”.