“A aflição de vocês ecoa no coração da gente”, afirma Isac sobre a Prainha, do Bairro Industrial

por Valéria Santana - Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 05/04/2023 10h40, última modificação 05/04/2023 10h40
“A aflição de vocês ecoa no coração da gente”, afirma Isac sobre a Prainha, do Bairro Industrial

Foto: Gilton Rosas

A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) recebeu, durante a Tribuna Livre, a Coordenadora do Movimento Organizado dos Trabalhos Urbanos, o MOTU, Maria Jandira dos Santos. Na oportunidade, foi solicitado o reconhecimento cultural da comunidade da Prainha, do Bairro Industrial, e a luta contra o despejo dos moradores da região por parte da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) foi reafirmada.

O vereador Isac Silveira (PDT), que monitora a situação já há algum tempo, reiterou as diversas reuniões em que esteve com o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) para encontrar uma resolução. “Já estivemos com o prefeito por mais de cinco vezes, já estivemos nas Secretarias de Assistência Social e também do Patrimônio da União. Esperamos por parte do Secretário Municipal de Governo, Evandro Galdino, um projeto de reurbanização da área, mas até agora os projetos não andaram”, destaca o vereador.

Localizada na zona norte da capital sergipana, a comunidade da Prainha comporta residentes e trabalhadores que realizam atividades pesqueiras e artesanais nas margens do Rio Sergipe. Há mais de 40 anos, as famílias estão estabelecidas na região onde, além de cultivarem seus laços familiares, também tiram o seu sustento. A SPU, no entanto, entende que as ocupações situadas no local são irregulares e que se trata de uma área de preservação ambiental, assim, requerendo que os moradores deixem o local.

Para Isac, “se a iniciativa pública não andou, vocês também não podem andar. Para onde vocês irão? Para o auxílio moradia, para entrar num fila de mais de 4 mil famílias? Não é assim que a gente vai resolver. Nós nos somamos a essa luta”.

Entendendo os anseios da comunidade e a importância do Poder Legislativo nessa situação, o vereador insiste, “nós não temos a caneta do Executivo e nem queremos ter, a cada um cabe as suas responsabilidades. Vamos nos somar para resolver essa questão porque a aflição de vocês ecoa no coração da gente”.