Bigode faz cobranças à TV Aperipê e secretários municipais sobre infraestrutura

por Eduardo Andrade e Danilo Cardoso — publicado 10/04/2019 13h24, última modificação 10/04/2019 13h24
Bigode faz cobranças à TV Aperipê e secretários municipais sobre infraestrutura

Foto: Gilton Rosas

O vereador Bigode do Santa Maria (MDB) discursou no Grande Expediente, durante a 20ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na manhã desta quarta-feira, 10. Utilizando-se da Tribuna, Bigode fez várias cobranças à Tv Aperipê e a secretários do município de Aracaju.

Primeiro, ele falou à presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Conceição Vieira, pedindo que a TV Aperipê volte a exibir a Santa Missa em sua programação. Segundo ele, muitas pessoas que não podem ir à Igreja, especialmente acamados e cadeirantes, acompanham a missa pela exibição na TV e pedem pela volta da mesma.

“Vou começar pela diretora-presidente da TV Aperipê, Conceição Vieira. Estou sempre visitando as comunidades de Aracaju e as pessoas pedem que a volta do horário da missa transmitida pela Aperipê. Principalmente os doentes, acamados e de cadeira de rodas, que não podem ir a pé assistirem a missa, pedem que voltem a transmitir a Santa Missa pela Aperipê. Peço que atenda esse pedido do povo, principalmente o mais necessitado”, afirmou.

Depois, ele pediu a Renato Telles, que comanda a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), que preste atenção na Rua José Pereira de Oliveira, no Bairro América. O parlamentar diz que os veículos passam com muita velocidade no local e recomendou a instalação de um quebra-molas. “Quero lembrar ao superintendente Renato Telles que o povo da Rua José Pereira de Oliveira, no Bairro América, está pedindo um quebra-molas por ali, pois estão ‘voando’ com motos e carros no local. Veja essa situação com carinho”, afirmou.

Em seguida, ele se dirigiu diretamente ao prefeito Edvaldo Nogueira e ao secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb), Antônio Sérgio Ferrari. Bigode pediu atenção ao Conjunto Almirante Tamandaré, no Bairro Santos Dumont, com a cobertura do canal na Travessa 16 de novembro: “Também me volto ao Almirante Tamandaré, com nosso amigo e secretário Ferrari. O senhor fez na Travessa 16 de novembro caixas de esgoto, jogando aquilo para o canal do Tamandaré. Mas não estão jogando nada, as águas estão retornando na maré alta. Também quero que o prefeito Edvaldo Nogueira veja o término do canal da região, que está em situação dramática”.

Por fim, ele falou da situação do Colégio Anísio Teixeira, no Bairro Atalaia. De acordo com o vereador, a estrutura do local está bastante problemática, e pediu apoio da secretária de educação de Aracaju, Maria Cecília Tavares. “Aproveitando, agora com a secretária Maria Cecília, falo sobre o colégio Anísio Teixeira. Ele é um sonho dos pais, professores e diretores no Santa Maria, Atalaia, Coroa do Meio e Santa Tereza. O prédio do colégio está servindo de abrigo para vândalos. É uma coisa séria. Estive com a senhora certo dia e soube que a situação ainda não saiu do papel. Por gentileza, é um pedido não apenas do vereador, mas também do povo”, disse Bigode.

Aparte

Alguns vereadores se manifestaram em aparte endossando o discurso de Bigode do Santa Maria. Zezinho do Bugio (PTB) destacou que esteve recentemente no Almirante Tamandaré e pediu a cobertura e a extensão do canal. “Estivemos no Almirante Tamandaré e o senhor está correto. Não apenas a cobertura, mas a extensão dele tem que ser completada, pois algumas comunidades ainda sofrem com essa questão das enchentes. Estamos levando hoje à tarde ao dr. Ferrari este protocolo. Uma criança já morreu ali levada pelas águas. Vão esperar que aconteça isso com outra?”, questionou.

Já Américo de Deus (REDE) parabenizou a preocupação com as comunidades e pontuou as questões dos quebra-molas e do Anísio Teixeira: “Nós sempre cobramos e nada é feito de forma concreta, na Coroa do Meio, no Porto Dantas e no Santa Tereza. No tocante ao Anísio Teixeira, estive duas vezes com Cecília e ela me disse que estava fazendo outra licitação para começar em junho as obras no colégio. O teto caiu pela não realização da reforma. E que bom que caiu agora, porque poderia ser durante as aulas, podendo causar uma tragédia”.